encontrado em : http://www.youtube.com/watch?v=aTf0h3nobAs
já viram isto?
Andamos nós a dar dinheiro à madeira para que as casas que foram ilicitamente construidas à beira das ribeiras sejam reconstruidas.
Existe uma lei de protecção às ribeiras no planeamento urbano. Têm de se manter distãncias. É exactamente pela construção dispersa e arbitrária - característica tipicamente portuguesa - que as desgraças acontecem.
A culpa é do Estado.
Tudo isto se resume à falta de planeamento urbano e falta de fiscalização efectiva e punitiva que existe em Portugal e à corrupção e cunhas que permitiram que esta gente construisse e reconstrua sobre a lama, em montanhas ingremes ou em cima de leitos naturais fluviais.
Isto tem de acabar!
Está bem que algumas casas já lá estavam antes de em Portugal haver leis...mas eu não dou dinheiro hoje a este estado para tudo ficar na mesma. As pessoas têm de ser recolocadas. Façam agricultura nesse terrenos, mas não habitações!
Fosse só cá que falhas dessas acontecessem, caríssimo, fosse só cá.
ResponderExcluirO facto abominável é que toda e qualquer desgraça é utilizada como bandeira para mexer capital. Estranho é que tenham tido sim o desplante de nos mostrar o antes e depois, revelando o perigo absurdo de semelhantes construções. Estaremos surdos e cegos? Ou somos todos apenas um bando de simples mudos que tentam ladrar em todos os momentos errados? Quem terá coragem para apontar o dedo da verdade aos pobres, coitados desalojados atlânticos que tão corajosamente combateram a intempérie? Que cruel alma poderia fazer algo assim a simples gentes que apenas querem as suas casas e vidas de volta?
*sarcasmo, sarcasmo, sarcasmo, sarcasmo.....*
Foi uma cruel (embora talvez necessária) lição de humildade para a região autónoma, quiçá a mais dura que o destino poderia ofertar. Não me interpretes mal, claro, sinto tremendo pesar pelos que foram levados pela "catástrofe". Mais pena sinto pelas insanas mentes que permitiram semelhantes desafios à natureza mais uma vez. Mas treme-se-me o âmago ao ver como toda a máquina se move feita turbilhão de "verdinhas", mascarando de beleza selvagem uma montanha de perigos e contornos às mais simples regras para angariar rios de dinheiro com galas medíocres e popularuchas, apenas para fazer um ou dois bolsos mais pesados e instalar mais umas cabaninhas na mancha atlântica.
Sublinho aqui já que não debito ideias políticas ou ideológicos. Falo apenas de realidades práticas e fugas ao sistema que acabam por nos atingir a todos nós.
Somos urbanisticamente desleixados e maus, é facto mais que consumado. Mas, por maldição, o cerne de todo este mal não é só português; neste momento o mal é, infelizmente, humano. Com o Haiti, por exemplo, aprendemos lições mais preciosas do que "a terra treme muito e sem avisar". Aprendemos que a desgraça de uns é a fortuna de muitos.
A questão mais peculiar aqui será... Que bolsos irão inchar agora à custa dos ridículos impostos que todos nós pagamos para re-maquilhar a Madeira da mesma exacta e perigosa maneira?
Peço desculpa pelo comentário absurdamente extenso e felicito-te por este espaço. Estarei de olho.
Sincerely yours,
A.P.
Olá gravihk. Obrigado pelo teu comentário.
ResponderExcluirEu fiz este blog para desabafar , denunciar e expôr o que eu vejo de mal feito no nosso país e no estrangeiro.
É pensado para ser um espaço de discução e de choque "guerras e zangas" entre ideias para chegar a soluções.
Não basta nos queixarmos, temos também de apresentar soluções.
Toda a opinião é bem vinda.
Não pertenço a nenhum partido. Sou um cidadão que gosta do que é "nosso" e por isso sofre com tanta auto-destuição.
Esta foi a forma que arranjei de desabafar e talvez encontrar outros cidadãos que se sintam como eu e queiram colaborar na denúncia do que de mal feito se vai fazendo.
Não pretendo magoar ningúem. Não sou dono da verdade. Posso me enganar. Desejo aprender.
Mas vou sempre dizer o que penso.....