Ok...após longa conversa com um professor de economia, ele me explicou que não é como eu escrevo no artigo de 3 de março de 2010 que as coisa se passaram.
O que se passou é que faliram dois bancos: o banco dos bons e o banco dos maus.
No banco dos bons temos o Joe Berard que confiou no banco e fez um simples depósito.
No banco dos maus temos uns que acreditaram na história da carochinha que o banco lhes contou de 10% de vencimento em juros num simples depósito. Ora não existe que um simples depósito dê juros tão elevados. Deveriam logo de ter suspeitado nessa altura.... Nesse banco mau só aceitavam clientes que pusessem no mínimo 20.000 euros na conta. O banco dos maus era um banco para gente rica e mal informada e achavam-se mais espertos que os outros por receberem tantos juros.
O Estado deu os 450 milhões de euros ao banco dos bons porque os bancos e a nossa economia se baseia em dinheiro fictício e na base da confiança. Os bancos estão todos dependentes uns dos outros economicamente e fazem investimento uns nos outros.
Se um banco cai, caem os outros todos que tiverem ligações económicas com ele.Para evitar que o nosso sistema económico todo caísse em cadeia, o estado tapou o buraco desse banco dos bons.
O caso do banco dos maus foi pura burla. As pessoas foram enganadas e aldrabadas. A esse banco o ministério da economia não deu nada.
Mas eu agora pergunto - que não sou economista - se o dinheiro tivesse sido devolvido ao Joe Berardo e aos outros utentes do banco dos bons ao invés de dar o dinheiro à gerência do Banco, não teriam estes também tapado o buraco na nossa economia com novos depósitos em novas contas noutros bancos? Assim o dinheiro ainda estaria em circulação. Mas agora....? Onde foi esse dinheiro? Não foi para o bolso da gerência? Foi salvo o banco?
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